Ou, como diz o poeta francês Eugène Guillevic (1907–1997), numa tradução de Eugénio de Andrade (1923–2005) (in Monteiro, Manuel Hermínio (2001). Rosa do Mundo. 2001 Poemas para o Futuro (p. 1473). Assírio & Alvim):
Variações sobre um dia de verão
Acariciar o verão
saber dele
O peso de alegria
Que suporta a mão.
Caminhar na luz
Quase como se
Estivesses em casa.
Ela vem de longe
Esta bebedeira
Que tem por dever
Abrir as fronteiras.
A direção da Associação de Professores de Português deseja aos melhores sócios do mundo umas excelentes férias muito tranquilas com boas leituras ‘calmas, sobre a paisagem’.
Regressamos em setembro, com novos projetos, atividades e desafios, que abram novas fronteiras.
Até breve.
[Em aspas simples, paráfrases de Ruy Belo (1933–1978) e António Pedro (1909–1966), respetivamente.]