A palavra “digna” é a última a ser impressa no inédito de José Saramago descoberto em fevereiro. Uma palavra que não se refere a questões políticas ou sociais, mas porque na entrada final deste Último caderno de Lanzarote o escritor conta que estava a comprar umas meias numa loja e foi reconhecido por uma leitora enquanto se baixava para as experimentar, daí que refira que “não estava numa posição muito digna”.
Este inédito estava no segredo dos deuses desde a sua descoberta e só foi anunciado hoje, às 15.30, em Portugal pela presidenta da Fundação José Saramago, Pilar del Río, e pelo editor da Porto, Manuel Alberto Valente. Uma revelação que foi feita a nível mundial através de uma comunicação conjunta e à mesma hora pelas editoras espanhola e brasileira, entre outras, do escritor.
Diário de Notícias, 3/7/2018
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