É claro que, às vezes, as repetições até ficam bem mas outras vezes não. Tens que ver o tipo de texto que estás a fazer e sentir se isso está bem ou não. Se precisares de substituir a repetição, podes usar um sinónimo, um pronome, uma expressão equivalente ou, simplesmente, retirar a palavra repetida.
Ao escreveres, faz um esforço para te colocares no lugar de quem vai ler. Lembra-te que o destinatário não te vai poder fazer perguntas para pedir esclarecimentos. Não te esqueças também de que há coisas que tu podes saber e que o leitor do teu texto não e, por isso, deverás explicar tudo direitinho.
Há muitas maneiras de tornar uma frase mais agradável: colocar um adjectivo, utilizar um advérbio expressivo, recorrer a uma comparação ou a uma metáfora... É claro que a utilização desses recursos depende do tipo de texto que estás a escrever. Assim, num texto expressivo, isso é mais importante do que, por exemplo, num texto de carácter informativo.
Quando falamos, damos entoação às frases e o nosso ouvinte percebe se estamos a fazer uma pergunta ou a dar uma ordem, por exemplo. Quando escrevemos, isso não acontece e essa entoação tem de ser substituída pelos sinais de pontuação e, por isso, é muito importante ver se eles estarão de acordo com aquilo que queremos transmitir.
Um texto tem de estar coeso, ou seja, com as ideias bem ligadas entre si. Por isso, não te podes esquecer daquelas palavras ou expressões, a que às vezes se chama «articuladores», que estabelecem a ligação entre as ideias. Lembra-te que escrever bem não é, simplesmente, colocar frases umas ao lado das outras. É preciso que haja um encadeamento entre elas.
Sabias que, ao lermos em voz alta, nos apercebemos mais facilmente
dos aspectos que não estão bem?
Durante a revisão, não te prendas apenas aos erros de ortografia.
Procura manter-te também atento à construção das frases e ao
encadeamento das ideias. Não tenhas receio de riscar e fazer emendas.