As actividades propostas constituem uma fase da aprendizagem da pontuação, incluída em estratégias de compreensão da leitura. Pretende-se que os alunos sejam capazes de organizar pequenos textos em torno de uma ideia temática, utilizando os sinais de pontuação como marcas de organização formal. Posteriormente serão colocados em situação de produção escrita, em que usarão os mesmo sinais que identificaram como auxiliares para a organização de sentido, de forma a que sejam igualmente usados numa expressão própria organizada.

Apresentam graus de dificuldade diferentes. Alguns exercícios pedem a organização de um só parágrafo nos respectivos períodos; outros pedem a organização guiada de vários parágrafos, apresentando-se a constituição original de cada um, assim como um título orientador.

As propostas apresentadas aos alunos sugerem ainda que os alunos façam uma consulta a uma conjunto de normas de pontuação - o caldeirão gramatical - e procurem uma justificação para a utilização específica de um determinado sinal de pontuação. É um aprofundamento opcional a decidir pelo professor ou pelos alunos. Esta consulta pode ser alargada aos sinais que já figuravam nas propostas. Assim, nos textos em que os alunos, só terão de usar, por exemplo, o ponto final, podem procurar justificar os restantes casos de pontuação.

As normas apresentadas foram adaptadas à linguagem e ao nível de aprendizagem a que se destinam os exercícios previstos nas actividades. Não se destinam a uma memorização, mas a um sensibilização para um uso criterioso, dado que a pontuação está intimamente ligada à sintaxe e à gramática em geral.

As actividades abordam, preferencialmente, o ponto final, a vírgula e o ponto e vírgula, considerando-se os estudos de Jean Simon, que demonstraram que estes sinais correspondem a uma tendência na evolução desta aprendizagem nos alunos. Esta opção corresponde igualmente à nossa preocupação de orientar a compreensão através da ideia temática dos referidos parágrafos, organizados em torno de uma informação básica que se vai desenvolvendo progressivamente. A estas razões acresce o facto de se tratar de textos informativos que privilegiam estes sinais de pontuação. Existe, contudo uma actividade, "Lições de Feitiços" com a utilização de dois outros sinais, os dois pontos e as aspas.

Em todas as actividades se sugere a consulta ao "caldeirão gramatical".

As normas apresentadas foram adaptadas à linguagem e ao nível de aprendizagem a que se destinam os exercícios previstos nas actividades, dado que se pretende que o aluno as seleccione e transcreva de acordo com os casos identificados.

Não se destinam a uma memorização, mas a um sensibilização para um uso criterioso, dado que a pontuação está intimamente ligada à sintaxe e à gramática em geral.

Deverá ser destacado o facto (quando se justificar o esclarecimento a prestar aos alunos) de que as regras de pontuação são transgredidas para efeitos artísticos, no entanto essa transgressão é premeditada e conscientemente executada.

Utilizam-se somente o ponto final, a vírgula e o ponto e vírgula, partindo-se igualmente das considerações de Jean Simon, cujos estudos demonstraram que estes sinais correspondem a uma tendência na evolução desta aprendizagem nos alunos. Esta opção corresponde igualmente à nossa preocupação de orientar a compreensão através da ideia temática dos referidos parágrafos, organizados em torno de uma informação básica que se vai desenvolvendo progressivamente. Tratando-se de textos informativos, são estes os sinais privilegiados.

Os textos utilizados fazem parte de uma pequena obra Bruxas, cujos autores, Colin e Jacqui Hawkins, dão a conhecer aos leitores como são e como vivem esses seres fantásticos, em que não acreditamos (evidentemente), mas que andam por aí, lá isso andam!( toda a gente o sabe.) São pequenos textos informativos, bem humorados, cujas situações cruzam um mundo fantástico com o real quotidiano.

Os alunos são conduzidos na descodificação das ideias através dos títulos apresentados e da observação das imagens. É uma actividade de leitura com a qual se pretende levar o aluno a:

A. descobrir estratégias de leitura através da antecipação de sentido;
B. reconhecer os sinais de pontuação como índices textuais e auxiliares da escrita;
C. justificar as diferentes utilizações dos sinais de pontuação.

1. Cada par de alunos deverá dispor de um computador.

2. Lançamento do tema geral dos textos: "As bruxas", o que sabemos delas, como adquirimos esse "saber" (histórias tradicionais). E se elas vivessem lado a lado connosco? Como seriam? Como as identificaríamos?

3. Observação das propostas apresentadas aos alunos. Os pares podem escolher a abordagem de um número determinado de textos a descodificar por sessão, segundo uma negociação prévio com o professor.

4. Discussão de estratégias possíveis a adoptar. O professor pode optar por apresentar uma estratégia: "Eu faço assim… Vocês podem fazer desta maneira ou encontrar uma maneira pessoal de resolverem o exercício. Uma estratégia a sugerir consiste em fazer sucessivas tentativas de leitura oral através de palavras-chave e em organizar grupos de ideias em torno de subtemas do parágrafo, dividindo-os sistematicamente. Primeiro utiliza-se o ponto final formando os parágrafos e dentro destes os períodos, e em seguida aplica-se a vírgula.

5. Realização da actividade, procurando que próprios alunos distribuam o tempo previsto por cada um dos diferentes textos.

6. Apresentação dos resultados. Cada par apresentará a proposta para cada um dos textos e as respectivas justificações. Caso as propostas sejam diferentes procede-se a uma discussão entre os grupos.

7. Após a discussão, o professor destaca os principais aspectos formais para a organização dos subtemas e tema de cada parágrafo e os aspectos funcionais do uso da pontuação. Os alunos imprimem os textos que entregam para controlo final.

As soluções (textos pontuados) encontram-se acessíveis a partir da secção Documentos.