Boas férias || 31 de julho de 2024

Estimad@s sóci@s e visitantes: Podemos aprender tudo pelo mar, entre partículas de sal e grãos de areia, ou escrever um livro nas asas transparentes de uma libélula, como vento sobre vento numa promessa de dias novos, como diz a poeta brasileira Mar Becker [(2020). A mulher submersa (pp. 43-45). Urutau].

Ou, sabendo o que há num nome – «Se fosse dado um outro nome/ À rosa, seria menos doce o seu perfume?», Romeu e Julieta, ato II, cena 2 –, e o que estes tempos exigem, podemos, no tempo de um sorriso, como sugere Ana Luísa Amaral [(2017). What’s In a Name. Porto Editora], abandonar um livro num banco de jardim, e ver surgir assim, em pleno verão, puras ideias –

um mar que não se vê do jardim (p. 13),

um nítido cântico de luz mesmo quando não há sol (p. 56),

o amor que fica, extirpado o nome (p. 24),

um diapasão impuro no corpo das agulhas de pinheiro (p. 19),

 

ou outras ideias, outros abandonos ou despropósitos, fugas e variações infindáveis sobre um dia de verão.

 

A direção da Associação de Professores de Português deseja aos melhores sócios do mundo umas excelentes férias muito tranquilas com boas leituras e puras ideias.

 

Regressamos em setembro, com novos projetos, atividades, desafios e as jornadas pedagógicas que estes tempos exigem.

Até breve.