Ou, sabendo o que há num nome – «Se fosse dado um outro nome/ À rosa, seria menos doce o seu perfume?», Romeu e Julieta, ato II, cena 2 –, e o que estes tempos exigem, podemos, no tempo de um sorriso, como sugere Ana Luísa Amaral [(2017). What’s In a Name. Porto Editora], abandonar um livro num banco de jardim, e ver surgir assim, em pleno verão, puras ideias –
um mar que não se vê do jardim (p. 13),
um nítido cântico de luz mesmo quando não há sol (p. 56),
o amor que fica, extirpado o nome (p. 24),
um diapasão impuro no corpo das agulhas de pinheiro (p. 19),
ou outras ideias, outros abandonos ou despropósitos, fugas e variações infindáveis sobre um dia de verão.
A direção da Associação de Professores de Português deseja aos melhores sócios do mundo umas excelentes férias muito tranquilas com boas leituras e puras ideias.
Regressamos em setembro, com novos projetos, atividades, desafios e as jornadas pedagógicas que estes tempos exigem.
Até breve.