“Analisando as condições sociais de cada um destes grupos de alunos, tendo como indicador a escolaridade familiar dominante (…), observa-se que: (i) as famílias dos alunos com origem imigrante têm uma escolaridade familiar superior à das famílias dos alunos autóctones, ao longo de todos os anos letivos; (ii) tanto as famílias dos alunos autóctones como daqueles com origem imigrante registaram uma melhoria dos níveis de escolaridade. Tendo por referência as famílias dos alunos que concluíram o ensino secundário ou um dos graus do ensino superior, verifica-se que, em 2012/2013, os alunos com origem imigrante tinham cerca de mais 16 p.p. do que os alunos autóctones, valor que reduz para cerca de 10 p.p., em 2019/2020, indicativo de uma aproximação entre os níveis de escolaridade dos dois grupos.”
Cândido, A. F., Tavares, I., & Seabra, T. (Eds.) (2023). Atlas dos Alunos de Origem Imigrante: quem são e onde estão nos ensinos básico e secundário em Portugal, p. 25. ISCTE – Observatório das Desigualdades.
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