“Em abril, leituras mil”, com o LER CONSIGO 2014

Em abril de 2014, a APP edita mais uma vez o LER CONSIGO. Consulte as informações sobre o projeto.

LER CONSIGO, 2014: “Em abril, leituras mil”

(Consultar o histórico: 2004-2012; 2013)

Em abril de 2014, a APP edita mais uma vez o Ler Consigo, uma iniciativa que se renova desde 2004, o primeiro ano de realização deste Projeto.

Até 2012, o Ler Consigo desenrolou-se durante a última semana de aulas do 2.º período. Em 2013, pela primeira vez, tomou o seu lugar em abril, em diálogo com o adágio que invoca a abundância das águas, alimento e preparativo de colheitas, tal como as leituras.

Em 2014, a iniciativa continua a estender-se pelo mês de abril, podendo até prolongar-se pelo terceiro período escolar.

O Ler Consigo mantém o grande objetivo que lhe deu origem, o de valorização da leitura, através da participação de diferentes elementos da comunidade, No projeto,  os professores convidam pessoas exteriores à turma e, de preferência, à escola, para lerem um ou mais textos na sala de aula, na biblioteca ou num outro espaço da escola, promovendo junto dos alunos e da sociedade a ideia de que ler, contar, partilhar leituras é importante. O convidado poderá ser o pai, a mãe, o agente da Escola Segura, o dono da livraria mais próxima, o varredor da rua, o pároco, o presidente da Junta de Freguesia, o artista, o bombeiro, ou outra pessoa qualquer. Se o convidado não tiver o Português como Língua Materna, poderá ler na sua língua e depois fazer uma tradução do texto.

Solicitamos aos docentes que decidam participar com as respetivas turmas, a partilha da experiência levada a cabo na escola onde lecionam ilustrando-a, se possível, com imagens.

O texto relativo ao projeto  a enviar à APP  – aprofport@app.pt – deverá conter uma breve apresentação do/s leitor/es escolhidos e, caso se torne viável, a inclusão de um relato coletivo dos alunos, no qual deem conta da forma como decorreu a iniciativa.

Contamos consigo!

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http://www.youtube.com/watch?v=2r0WAOoxZww . Canto Décimo: “Conta-me um conto”

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As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.

E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.

As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».

É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.

 Jorge Sousa Braga, Herbário, Assírio e Alvim