Era o nono da família dos meses e, por isto mesmo, os pais decidiram chamá-lo nove (em latim dizia-se novem), e com este nome ficou. Não podemos dizer que a família dos meses fosse muito criativa nesta tarefa de atribuir nomes aos seus filhos. Mas também ter um filho todos os meses destrói a originalidade de qualquer um! Foi por esta razão que novem, que era uma alma sensível, mal ouviu pela primeira vez o seu nome espirrou e chorou. E fê-lo com tal força que da bolinha que ele era se soltou uma haste que transformou o seu corpo no número nove. Passou a ser um nove de corpo e alma. Era o seu destino.
O texto integral, da autoria de Carla Marques, está disponível aqui, no sítio Escola Amiga da Criança . Esta iniciativa visa distinguir escolas que concebem e concretizam ideias extraordinárias, contribuindo para um desenvolvimento mais feliz da criança no espaço escolar e essencialmente partilhar essas boas práticas.