“Vergílio Ferreira nasceu há cem anos e morreu há vinte. O seu centenário será celebrado ao longo do ano, com colóquios e reedições[…]. Cem anos também faria no próximo mês de Julho Mário Dionísio, que foi colega de Vergílio Ferreira no Liceu Camões, quando ambos aí foram professores. Cruzaram-se nos percursos biográficos, mas nada os aproxima quanto aos percursos literários e intelectuais: a ruidosa ruptura de Vergílio Ferreira com o neo-realismo, nos anos 50, coloca-o à distância de um dos principais teóricos desse movimento estético-literário (o que não significa que Mário Dionísio tenha ficado agarrado a uma ortodoxia doutrinária).”
Jornal Público, 29/3/2016
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