Os 20 espetáculos de teatro, dança, novo-circo, marionetas e teatro de objetos incluem peças de Alberto Conejero, Aristófanes, David Hare, Édouard Louis, Marcel Pagnol, Marco Martins, Peter Handke, Shakespeare, Sófocles, Tchecov e muitos outros autores – ou histórias contadas sem palavras.
De destacar o espetáculo de abertura, Les gros patinent bien – Cabaret de carton / Os gordos patinam bem – Cabaré de cartão, de Pierre Guillois e Olivier Martin-Salvan, Shakespeare num teatro de marionetas, em La Tempesta, ou a adaptação de um texto de Édouard Louis pela Schaubühne Berlin, em History of Violence, com encenação de Thomas Ostermeier.
E uma justíssima homenagem a Lia Gama, cujo nome artístico, sugerido por Carlos de Oliveira, foi inspirado na Leah do José Rodrigues Miguéis de Leah e outras histórias. Porque Lia queria ter como nome artístico Leah – mas ficou a sugestão de Carlos de Oliveira, numa mesa de poetas, quando ela tinha falado da sua preferência.
Parabéns pelo seu belo e enorme trabalho, Lia Gama!
Em 2021, em entrevista ao Público, Édouard Louis defendia que «Não há nada mais revolucionário do que a verdade» – a verdade dos que não têm voz, dos que estão perto de nós, de todos os cidadãos, escutados atentamente, em relação íntima entre o teatro e a democracia.
É dessa verdade que falam os inúmeros espetáculos e «actos complementares» deste Festival de Almada.
O programa do Festival pode ser consultado aqui.
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