Pareceres sobre Programas

17 de abril de 2015 : Parecer sobre metas e programa do ensino básico

O Despacho 2109/2015 determina a colocação à discussão pública de uma nova proposta do Programa de Português para o Ensino Básico que visa agregar o Programa de Português de 2009 (PPEB) com as Metas Curriculares de Português (MC) de 2012, procurando constituir-se como “um documento único perfeitamente coerente”, introduzindo “os eventuais reajustamentos mínimos indispensáveis” que não obriguem à adoção de novos manuais.
O presente parecer leva em conta os contributos dos associados e está organizado em 4 pontos. No ponto 1, levanta-se um conjunto de questões sobre a justificação educativa e científica do lançamento de um novo Programa de Português, a entrar em vigor no ano letivo de 2015-2016. No ponto 2, tecem-se comentários gerais sobre a proposta Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Básico (PPMC), que o Ministério da Educação e Ciência colocou em discussão pública até ao dia 17 de abril. No ponto 3, exemplificam-se aspetos específicos invalidáveis do ponto de vista científico e educativo no documento. No ponto 4, apresenta-se uma recomendação com que se procura ir ao encontro do objetivo enunciado no parágrafo introdutório do referido documento: «melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem através de uma cultura de rigor e de excelência desde o Ensino Básico».

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] Parecer sobre o documento “Orientações para a gestão do programa” de Português A, Julho de 1996

O Programa aprovado para o Ensino Secundário, e que tem estado em vigor, tem sido objecto de críticas pelo facto de serem excessivas as leituras propostas, o que tem como consequência que o professor faça os cortes que entende dever fazer ou que passe apressadamente pelos textos, mais preocupado com os conteúdos (leia-se textos) do que com o objectivo de desenvolver a competência de leitura.

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] Proposta de Programas de Língua Portuguesa no ensino secundário, setembro, 2001

A Direcção da Associação de Professores de Português, após consulta de todos os órgãos de âmbito nacional e regional da associação e de professores implicados em revisões curriculares anteriores, e tendo presente tanto o seu parecer de Dezembro de 2000 como os resultados do diagnóstico de opiniões e práticas que envolveu mais de mil professores de Português de todo o país, levado a cabo no âmbito do projecto Português 2002, concorda genericamente com a proposta de programas de Língua Portuguesa no Ensino Secundário apresentada pelo Ministério da Educação a 12 de Julho de 2001.

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] Linhas orientadoras da revisão curricular Reforma do Ensino Secundário, janeiro de 2003

Relativamente aos objectivos a consagrar numa Lei de Bases da Educação e da Formação Vocacional, ajustando a Lei de Bases do Sistema Educativo, a Direcção da APP considera pertinente o alargamento da escolaridade obrigatória para doze anos (p. 7), nos termos a seguir definidos, e a reorganização dos grandes ciclos de escolaridade (p. 7), no pressuposto de uma maior articulação entre ciclos, mas tendo consciência das implicações, cujas consequências não estão analisadas nem estudadas nem são sequer referidas, ao nível do currículo, da formação inicial e contínua de professores e da tipologia das escolas.

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] Parecer sobre o Programa de Português do Ensino Secundário, fevereiro, 2007

1. Conteúdos e competências
Apesar de apenas ser solicitada a nossa opinião relativamente a conteúdos declarativos, parece-nos incontornável debruçarmo-nos também sobre as competências prescritas pelo programa que, no nosso entender, implicam um nível de exigência superior muito mais adequado aos propósitos do ensino secundário e que, na realidade, constituem uma das principais inovações dos programas em questão.

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] Parecer sobre o ensino do português língua não materna no ensino secundário, março, 2008

Dentro da linha de actuação do Conselho da Europa, da União Europeia e do Estado Português, as linhas orientadoras para o trabalho com o português língua não materna (PLNM) no ensino secundário, que incluem os respectivos programas de ensino, enquadram-se perfeita e correctamente nos princípios estabelecidos peloQuadro Europeu Comum de Referência para as línguas, tal como já acontece, desde 2001, com o Currículo Nacional para as únicas quatro línguas estrangeiras disponíveis nos ensinos básico e secundário: alemão, espanhol, francês e inglês. É, porém, inaceitável que a homologação do programa de ensino ainda não seja uma realidade quando já estamos na segunda metade do primeiro ano lectivo em que os alunos deverão obrigatoriamente fazer exame final à disciplina!

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