Textos para Reflexão

Como um eclipse no percurso lunar…

Há momentos no percurso escolar do ensino básico, com os exames a ganharem posição de ribalta na educação, em que é frutuoso, se não urgente, observar o Português e a Matemática, sob um ponto de vista abrangente, naquilo em que convergem ou naquilo em que aparentemente divergem…

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] «Congressos, acções de formação e pareceres podem estar em risco […]», outubro, 2006

O estatuto, que tem estado a ser discutido com a Plataforma Sindical e sobre o qual decorrem hoje as últimas reuniões das mesas negociais, prevê que os professores que estão destacados nestas organizações tenham de ser requisitados para continuar o seu trabalho. Ou seja, o ministério deixa de pagar os salários a estes docentes, que passarão a ser pagos pelas associações, uma vez que estão requisitados.

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] «Provas criticadas pela sua facilidade», junho, 2007

Contactado pelo DN, Paulo Feytor Pinto, presidente da APP, diz que a prova -já de si “limitada” em termos de conteúdos, por se destinar a estudantes de dois programas distintos – deixa de fora a análise dos conhecimentos gramaticais obtidos pelos alunos .”Há um grupo de perguntas que se apresenta a si próprio como sendo de apreciação do conteúdo de gramática, mas que na prática quase não incide sobre essa área”, considera.

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] «Erros de português continuam por contabilizar no 9.º ano», junho, 2007

Quanto ao Português do secundário, a prova que hoje inaugura os exames nacionais, há alterações – um exame único para todas as áreas de formação e só com a matéria do 12.º -, mas os professores esperam que não haja complicações. A directiva apenas foi conhecida em Novembro, e obrigou os professores a reformulares as aulas, mas “os alunos ficaram contentes por terem de estudar apenas a matéria de um ano”, diz Edviges Antunes Ferreira, da Associação de Professores de Português.

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] «Foi um descalabro, mas não nos surpreende», julho, 2008

Edviges Ferreira – Estes resultados são um descalabro mas não surpreendem a Associação de Professores de Português (APP). Logo na altura da prova apontámos algumas coisas que podiam levar a uma queda de resultados, nomeadamente a formulação pouco clara da pergunta 2 do I Grupo e o facto de no III grupo, no tema para desenvolvimento, ter sido escolhido um texto do Padre António Vieira, que era do programa do 11.º, provocando confusão e levando muitos alunos a falar só do Padre António Vieira.

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] «A “nota positiva” de Feytor Pinto», julho, 2008

Ainda a propósito dos exames nacionais, divulgamos um texto da autoria de Maria do Carmo Vieira, professora de Português e Francês do Ensino Secundário, que foi publicado no semanário Expresso do passado sábado.

“Antes de me referir às palavras de Paulo Feytor Pinto, presidente da Associação de Professores de Português, sobre os exames do 12.º ano, recordo que a APP foi interlocutora privilegiada do ME na reformulação dos novos programas de Português. […]”

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] «Português: análise dos resultados. O que correu mal este ano?», novembro, 2008

Com efeito, desde que, em 1996, se retomou a realização de exames, as médias a Português rondaram sempre os 11,5 valores, o que (surpreendentemente!) quer dizer que estava entre as disciplinas com médias mais elevadas. Regra geral, as notas da segunda chamada (Julho) eram mais baixas que as da primeira chamada (Junho).

No Verão de 2008 tudo foi diferente. O que se terá passado com os professores? A média nacional do exame de Junho, subitamente desceu para o limiar da negativa: 9,5 valores. Será que, por acaso, houve muitos maus professores – professores não titulares !? – a dar o 12º ano?

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] «Provas de aferição : para quê?», maio, 2010

Apesar de, desde então, mais de 115.00 alunos fazerem anualmente provas de aferição de Português, a verdade é que se desconhecem detalhadamente os seus resultados e, mais surpreendente, não tem sido possível fazer análises comparativas devido às sucessivas alterações dos pressupostos desta modalidade de avaliação […]

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] «Every school has at least one bad teacher, says minister […], maio, 2008

Over the course of a career, one bad teacher can undermine thousands of children’s education, he said, adding that it was a “social justice issue” to ensure every teacher is up to scratch.

The government is developing plans to remove more under-performing teachers but is hoping to enlist the support of the teaching unions in order to avoid a “massive fight” with the 400,000-strong profession, Knight said. The schools secretary, Ed Balls, promised new moves to root out teachers whose “competence falls to unacceptably low levels” in his children’s plan last year.

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] «Crise et réformes: les enseignants au premier rang des mécontents», outubro, 2008

La rigueur budgétaire en matière d’éducation en sera-t-elle plus difficile à faire accepter ? Cette manifestation doit, selon son impact, donner des premiers éléments de réponse. “Nous assistons à une rupture de fond dans la priorité qu’accordait la nation à l’éducation”, estiment les organisateurs. Gérard Aschieri, secrétaire général de la FSU, fédération majoritaire, souligne les “contradictions” entre les “milliards sur la table” pour les banques et les “investissements qui ne sont pas faits dans l’éducation”.

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] «People, not paperbacks […] why you shouldn’t judge a book by its cover», dezembro, 2008

This is neither a social experiment nor a scene from the latest Big Brother household, but the burgeoning phenomenon of the living library. The three-hour session at Bournemouth central library aims to break stereotypes and tackle prejudice by giving direct access to someone else’s experience. It allows people to “borrow” a person – or “living book” – for a conversation (“loan”) to explore their experience or interests and to understand other backgrounds and cultures.

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[EXCLUSIVO SÓCIOS] «Perfúmese con libros», dezembro, 2008

Es como si las editoriales hubieran echado el resto en respuesta a un dios del Libro que hubiera lanzado la consigna de “tonto el último”. El otro día, en la librería de Antonio Méndez, volví a confirmar lo que venía percibiendo en mi trabajo de campo desde principios de noviembre: la producción editorial del último trimestre ha sido tan abundante que, aun en el caso de que el libro se convirtiera en un regalo sustitutivo -una especie de ersatz de un bien superior e inasequible-, las devoluciones posnavideñas van a ser de las que hacen época.

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