Coleção «Mestres da Língua Portuguesa» – Almeida Garrett

Título: COLEÇÃO MESTRES DA LÍNGUA PORTUGUESA - Almeida Garrett Autor: Jorge Chichorro Rodrigues Data de publicação:  Local de publicação: Lisboa Editor: Prelo Preço para sócio: 6,50€ Preço para não sócio: 7,00€

Título: COLEÇÃO MESTRES DA LÍNGUA PORTUGUESA – Almeida Garrett
Autor: Jorge Chichorro Rodrigues
Data de publicação: 
Local de publicação: Lisboa
Editor: Prelo
Preço para sócio: 6,50€
Preço para não sócio: 7,00€

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SINOPSE
Um jovem com alma de poeta, que cresceu livre em quintas da família onde uma ama lhe contava histórias de bruxarias, descobriu muito cedo que a vida é um teatro. Recebeu uma educação clássica, lia muito, graças à facilidade que tinha no estudo de obras da antiguidade e ao uso eloquente que fazia das palavras, pensaram que poderia seguir com grande sucesso a carreira eclesiástica, mas o seu destino era outro: licenciou-se em Direito, abraçou a literatura, em todas as suas vertentes, impulsionou o teatro, interessou-se pelas raízes da sua nação e, dotado de ideias liberais, tornou-se uma figura proeminente no mundo da diplomacia e da política, chegando a cargos de grande relevo, como o de ministro.

O drama, vivido até ao limite, era indissociável da sua vida e da sua obra. Amou, amou, amou, com a sua figura de dândi que gostava de se exibir em salões aristocráticos, e quando tinha o coração cansado de tanto amar tornou-se um gordo barão, o que foi uma espécie de rendição face ao destino que tanto o fizera sofrer. Gasto de espírito, sujeito aos caprichos da difícil arte do amor, restavam-lhe, para acalentarem a sua vaidade, a posição social privilegiada, o desafogo material e o reconhecimento pátrio. Para trás deixava uma obra que profundamente marcaria a literatura do seu país, renovando-a e modernizando-a, dando-lhe os primeiros matizes do romantismo. Mas seria à dramaturgia que mais ficaria associado o seu nome aristocrático, pois toda a sua vida foi realmente um drama que quis por em cena, sendo ele próprio a procurar os melhores palcos, como o do Teatro Nacional que ajudou a fundar… Mais tarde, um outro poeta diria, talvez a pensar nele: «O poeta é um fingidor…» Sim, e a vida é um teatro, ele concordaria prontamente…