Na rubrica Artigos, destacamos dois textos:
i. Um artigo, de Inês Gama, sobre «Pequenas curiosidades sobre a expressão “sumo pontífice”», de entre as quais esta: «Já o nome pontífice tem (…) origem na palavra latina pontìfex, que significa sacerdote. No Império Romano, designava-se por pontĭfex maxĭmus o chefe dos membros do principal colégio dos sacerdotes romanos e que tinha a função de fiscalizar o culto oficial e público dos deuses. Desde César Augusto, o título pontĭfex maxĭmus passou a fazer parte do elenco de designações oficiais do imperador. Séculos mais tarde, a mesma designação foi adotada pelos papas.» Texto aqui.
ii. Um artigo sobre o renascimento e a afirmação da língua portuguesa em Timor-Leste: «O Português é uma língua da alma», que pode ser lido neste linque e do qual destacamos este excerto:
«O ensino do português foi integrado no currículo e tem vindo a ganhar força, permitindo que muitos jovens timorenses aprendam a língua desde os primeiros anos de escola, ao mesmo tempo que contactam com outros países lusófonos.»
Na rubrica Consultório, que permite que os consulentes façam perguntas aos especialistas do Ciberdúvidas – mas verificando primeiro se não existe já uma pergunta que tenha sido feita anteriormente e que responda a essa dúvida –, destacamos, esta semana, quatro questões:
i. Sobre «A sintaxe do verbo chocar («embater»)», cuja resposta pode ser lida neste artigo.
ii. Sobre a «Concordância verbal depois de “como se”», acerca da correção da frase «O vento era muito forte como se fossem “touros indómitos”.» – a resposta pode ser lida aqui.
iii. Sobre o «Mais-que-perfeito do indicativo x imperfeito do conjuntivo». é correta do ponto de vista sintático? A resposta pode ser lida neste linque e Carla Marques explica por que razão «Em sincronia, o pretérito mais-que-perfeito simples é um tempo pouco usado, surgindo sobretudo em textos escritos. No seu lugar, os falantes usam o pretérito mais-que-perfeito composto de forma a localizar uma dada situação no passado.»
iv. Sobre «A locução conjuncional “bem que”», cuja resposta, dada por Carlos Rocha aqui, mostra que é uma expressão que continua a ser um galicismo a evitar.
No âmbito da intenção de alargamento da ação do Ciberdúvidas nas redes sociais, foi lançado, como os sócios da APP já sabem, O Ciberdúvidas Vai às Escolas.
Este novo projeto leva o Ciberdúvidas às escolas onde se ensina a língua portuguesa, em Portugal e no mundo. Aí, de forma presencial ou à distância, um consultor do Ciberdúvidas esclarece, ao vivo e em direto, as dúvidas que os alunos têm relacionadas com questões gramaticais.
Estas sessões são gravadas em formato vídeo e serão divulgadas, posteriormente, nas redes sociais do Ciberdúvidas, no formato de vários pequenos vídeos (ou reels), que dão a conhecer o esclarecimento dado a cada uma das dúvidas apresentadas, de modo a que outros alunos e professores possam ter acesso aos conhecimentos envolvidos, para esclarecer dúvidas ou sistematizar conhecimentos.
As escolas interessadas em participar neste projeto, recebendo o Ciberdúvidas presencialmente ou à distância, poderão contactar os responsáveis pelo projeto por correio eletrónico: ciberduvidas@iscte-iul.pt
Esta semana, destacamos o vídeo 29 com a resposta à dúvida colocada por um estudante do Instituto Politécnico de Lisboa: Quando levam ou não hífen palavras compostas?
A resposta, dada pelo consultor Carlos Rocha, pode ser consultada no vídeo disponível aqui.
Na rubrica Ciberdúvidas Responde, destacamos, no episódio 34, a resposta à seguinte questão:
Como devemos dizer: «conteúdos e competências estratégicas» ou «conteúdos e competências estratégicos»?
Assista a este vídeo para saber a resposta, dada pelo consultor Carlos Rocha.
Mais informações e fonte da imagem aqui.