Escritora do Mês. Itinerários de Pesquisa – Carmen de Figueiredo

CARMEN DE FIGUEIREDO (1916-2006) Carmen de Figueiredo, pseudónimo de Carmelinda Miolet Morena de Figueiredo, teve uma produção literária extensa: quinze romances, três livros de contos, uma novela e inúmeros contos publicados na imprensa portuguesa. Duas das suas obras foram censuradas pela PIDE: Famintos (1950) e Vinte Anos de Manicómio! (1952). Em 1954, venceu o prémio literário Ricardo Malheiros com a obra Criminosa, editada no mesmo ano pelo Século. in Pedrosa, Ana Bárbara (2017). Escritoras portuguesas e Estado Novo: as obras que a ditadura tentou apagar da vida pública. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/183612/PICH0178-T.pdf?sequence=-1&isAllowed=y Pela equipa coordenadora  Conceição Pereira  Rute Navas

ESCRITORA DO MÊS DE SETEMBRO

Itinerários de Pesquisa

 

Carmen de Figueiredo (1916-2006) 

(Carmelinda Miolet Morena de Figueiredo)

 

 

Obra

 

Projeto mulheres-escritoras

Base de dados com os títulos dos livros e as referências aos estudos sobre a obra da escritora.

Pesquisar aqui: autoras. Carmen de Figueiredo.

 

 

Entrevista

“Confissões duma escritora: a romancista Carmen de Figueiredo fala da sua obra e das suas tendências”, Diário de Lisboa, 10-12-1953.

Ler + aqui.

 

 

Sobre a obra censurada:  Famintos (1950)

Programa RTP Play, Uma Noite em Forma de Assim:

Biblioteca da CensuraFamintos de Carmen Figueiredo | 24 fev. 2023 – Jorge Afonso à conversa com Ana Bárbara Pedrosa a propósito do volume 11 da Biblioteca da CensuraOuvir aqui (4:45)

 

 

Ensaio

“Famintos… e as marcas de subversão na escrita de Carmen de Figueiredo” (de Ana Oliveira e Aldinida Medeiros).

Consultar aqui

 

 

Conto publicado na imprensa (ilustração de Carlos Botelho)

 

 

“Palavras de música”, Diário de Lisboa, 21-08-1966.

Passava gente que voltava a cabeça, tomada de curiosidade momentânea. Os que seguiam nos automóveis também lançavam um olhar fugidio e seguiam, abrindo, talvez, as asas da imaginação. Soprava um vento morno e a tarde rolava para o regaço da noite. No largo «boulevard» o movimento nem cessava, nem se intensificava. De mãos nas mãos, eles trocavam palavras de exaltada admiração recíproca. Ele, num certo instante, pediu-lhe que escrevesse algo para ele, mesmo só uma pequena carta… Seria capaz de abrir o próprio coração para que ela o conhecesse bem.

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Esta rubrica faz parte do projeto Descobrir Escritoras em Português.