Excertos de “A Biblioteca de Babel”:
(1) “O universo (a que outros chamam a Biblioteca) compõe-se de um número indefinido, e talvez infinito, de galerias hexagonais, com vastos poços de ventilação no meio, cercados por parapeitos baixíssimos.” (p. 67)
(2) “A Biblioteca é uma esfera cujo centro cabal é qualquer hexágono, e cuja circunferência é inacessível.” (p. 68)
(3) “A biblioteca é ilimitada e periódica. Se um eterno viajante a atravessasse em qualquer direção, verificaria ao cabo dos séculos que os mesmos volumes se repetem na mesma desordem (que, repetida, seria uma ordem: a Ordem).” (p. 76)
In Borges, Jorge Luis (1998). A Biblioteca de Babel. Ficções. Ed. Teorema, pp. 67-77.
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