A música das palavras: interdisciplinaridade em Português e Música (1.º e 2.º CEB) | janeiro 2026

INSCRIÇÕES ABERTAS Formador(es): Filomena Viegas & Manuela Encarnação Parceria: APP (Associação de Professores de Português) / APEM (Associação Portuguesa de Educação Musical) Modalidade: Curso / formação presencial e a distância [b-learning] Destinatários: Professores dos Grupos 110, 200, 210, 220, 250, 910 (N.º 1 do Art. 8.º e Art. 9.º do RJFCP) Número de horas: 25 (15horas presenciais; 3 horas síncronas; 7 horas assíncronas) Datas e horários das sessões presenciais: 16 de janeiro, 18h00-21h00 17 de janeiro, 10h00-17h00 31 de janeiro, 10h00-17h00 Datas e horários das sessões síncronas: 13 de janeiro - (18h00-19h00) - terça-feira 22 de janeiro - (18h00-19h00) - quinta-feira 27 de janeiro - (18h00-19h00) - terça-feira Local: Museu de Portimão

Registo de acreditação: CCPFC/ACC-121286/23
Área de Formação: B – Prática pedagógica e didática na docência
Custo da ação: sócia(o)s APP ou APEM: 50€; não sócia(o)s: 100€
Número máximo de inscritos: 25
Local de realização das sessões presenciais: Museu de Portimão, Rua D. Carlos I Zona Ribeirinha, 8500-607 Portimão
Localização google maps: https://maps.app.goo.gl/21H1fTS3DeixScjdA

Apoios:
Museu de Portimão & Academia de Música de Portimão

 

 


Objetivos:

– compreender o significado da aprendizagem, tanto mais significativa e efetiva quanto maior for o número de conexões nela estabelecidas;
– criar situações de aprendizagem modeladoras de comportamentos adaptativos a novas situações;
– fomentar a mudança do paradigma educativo de “ensinar conteúdos” para “criar contextos para as aprendizagens”;
– encontrar pontos de interseção nos processos de aprendizagem do Português e da Música;
– descobrir a música das palavras para ouvir, cantar, falar, tocar, ler, compor e escrever;
– criar situações de imersão em experiências musicais, linguísticas e tecnológicas diversificadas;
– recorrer a aplicações digitais na operacionalização das aprendizagens interdisciplinares do Português e da Música;
– diversificar estratégias para gerar ideias para textos rimados e não rimados, histórias, músicas, projetos.

Conteúdos:

1. Processos de ensino e aprendizagem: do ensino de conteúdos para a criação de contextos de aprendizagem
2. Estratégias para gerar e questionar as ideias:
– porque não?
– encontrar uma pulsação na prosódia: textos rimados e não rimados (lengalengas, charadas, jogos, trava-línguas, provérbios e rimas infantis, …);
– descobrir nos sons e na música geradores de sensações, sentimentos, ideias e textos;
– sonorizar textos/ histórias;
– analisar o ritmo das palavras;
– criar melodias para palavras e frases/versos;
– compor textos orais e escritos;
– dizer um texto/poema e tocar sílabas tónicas;
– decompor frases/versos em padrões silábicos e sílabas métricas;
– substituir palavras numa canção;
– criar letras para canções;
– recorrer a aplicações digitais para fazer música e/ou musicar frases/versos, textos e histórias;
– …

Bibliografia fundamental

– Aprendizagens Essenciais em Português e Música 1.ºCEB e 2.ºCEB (2018) https://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais-ensino-basico.
– Costa, M. J. (1992). Um Continente Poético Esquecido. As rimas infantis.  Porto Editora.
– Freitas, M. J & Santos, A. L (2001). Contar (histórias) de sílabas.  Colibri | APP.
– Plataforma Digital de recursos artísticos e pedagógicos: www.cantarmais.pt.
– Mills, J. (2005). Music in the Schools. Oxford University Press.


Formadoras: Notas curriculares

Filomena Viegas

Filomena Viegas é diretora executiva da revista Palavras, da Associação de Professores de Português (APP) e presidente da Mesa da Assembleia Geral; foi presidente da Direção até 2021 e diretora do Centro de formação até 2018.

Tem certificação do CCPFC como formadora nas áreas e domínios A46 Português/Língua Portuguesa, C05 Didáticas Específicas, C15 Tecnologias Educativas.

É autora e coautora de publicações na área do ensino do Português e das Tecnologias digitais. Tem mestrado (1996, FLUL) em Linguística Portuguesa Descritiva  e doutoramento (2014, FLUP) em Didática de Línguas.


Manuela Encarnação

Mestre em Ciências da Educação especialização em orientação da aprendizagem pelo Instituto de Educação da Universidade Católica, tem o Curso de Formação Avançada do Doutoramento em Educação, na área de especialização em Formação de Professores do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, o CESE em Supervisão Pedagógica e Gestão da Formação pela Escola Superior de Educação de Lisboa e o Curso Geral de Canto e Composição da Escola de Música do Conservatório Nacional.

Professora de Educação Musical do Agrupamento Almeida Garrett onde exerceu diversos cargos de gestão pedagógica de 1990 a 2006. Formadora credenciada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua nas áreas e domínios de Educação Musical/ Música, Concepção e Organização de Projetos Educativos e Didáticas Específicas (Educação Musical/ Música).

Orientadora pedagógica e professora tutora nos cursos de formação inicial variante de Educação Musical, a convite da Escola Superior de Educação de Lisboa entre 1991 e 2003. Tem diversas publicações em coautoria de livros escolares e de canções infantis.

Membro da Direção da APEM desde 2005 e Diretora do Centro de Formação da APEM de 2009 a 2022. Presidente da Direção da APEM desde 2016.

Membro do Conselho Científico do IAVE desde 2014. Em representação deste órgão, foi Conselheira do Conselho Nacional de Educação entre 2015 e 2021.


Nota:

Esta ação foi projetada e tem sido realizada numa parceria APP – APEM (Associação Portuguesa de Educação Musical), no quadro de um projeto de investigação ação em desenvolvimento, referenciado ao Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e às AE de Português e de Música. Na metodologia de trabalho, começou por se fazer recurso às TIC, tendo em conta a mais-valia das aplicações digitais no modelo de ensino e aprendizagem adotado, bem como a sua adequação a uma realidade escolar em situação pandémica. A partir de 2022,  a ação continuou a tirar partido das tecncologias digitais, nas horas de formação síncronas e assíncronas, e tem-se projetado, nas horas em regime presencial, como um espaço e tempo de atividades interativas com reflexão partilhada, onde se exploram, de forma integrada, os sons, a voz, a música, as palavras, o corpo e o movimento.