A rubrica Montra de Livros destaca o livro 100 Maneiras de Melhorares o Teu Português, de Sara Leite e Paulo Freixinho, uma obra que vai ajudar os leitores a escrever sem erros.
O artigo é escrito por Carlos Rocha, que destaca aqui que «o livro lista 100 erros recorrentes entre jovens e menos jovens, cabendo a cada incorreção um artigo em estilo vivo, direto, de tom familiar, que trata o seu destinatário por tu. As 125 páginas que constituem o pequeno volume são profusamente ilustradas, com desenhos a preto e branco, e incluem exercícios, sobretudo nos formatos de jogos de palavras cruzadas e sopa de letras, com soluções.»
Na rubrica Consultório, que permite que os consulentes façam perguntas aos especialistas do Ciberdúvidas – mas verificando primeiro se não existe já uma pergunta que tenha sido feita anteriormente e que responda a essa dúvida –, destacamos, esta semana, três questões:
i. Para além da aliteração, poderemos considerar que ocorre uma personificação no verso «só se ouvia uivar o vento»? A resposta refere que poderemos, eventualmente, considerar a presença de um animismo e pode ser lida aqui.
ii. Como referir «Minutos para a hora: “a um quarto para…”», e que preposição usar, no contexto do tema das horas e dos horários em português europeu? A resposta pode ser lida neste linque.
iii. Sobre «O adjetivo decolonial e o verbo decolonizar».
A resposta, que pode ser lida aqui, destaca que «Ao que sabemos, em certas áreas académicas e em certos países – por exemplo, no Brasil –, usa-se o adjetivo decolonial a par do verbo decolonizar, e estas formas não significam exatamente o mesmo que descolonizar.
O Dicionário Priberam regista decolonizar como brasileirismo e variante de descolonizar, forma que não deixa de ser usada no Brasil e parece até mais corrente. Mas assinale-se que no Brasil há formas em que se prefere de– em lugar de des-, como regista o Dicionário Houaiss: descodificar/decodificar; descolar/decolar.
Mas uma pesquisa Google permite apurar que decolonizar é uma forma que, em certos meios académicos, tem validade, não exatamente como sinónimo de descolonizar.»
No âmbito da intenção de alargamento da ação do Ciberdúvidas nas redes sociais, foi lançado, como os sócios da APP já sabem, O Ciberdúvidas Vai às Escolas.
Este novo projeto leva o Ciberdúvidas às escolas onde se ensina a língua portuguesa, em Portugal e no mundo. Aí, de forma presencial ou à distância, um consultor do Ciberdúvidas esclarece, ao vivo e em direto, as dúvidas que os alunos têm relacionadas com questões gramaticais.
Estas sessões são gravadas em formato vídeo e serão divulgadas, posteriormente, nas redes sociais do Ciberdúvidas, no formato de vários pequenos vídeos (ou reels), que dão a conhecer o esclarecimento dado a cada uma das dúvidas apresentadas, de modo a que outros alunos e professores possam ter acesso aos conhecimentos envolvidos, para esclarecer dúvidas ou sistematizar conhecimentos.
As escolas interessadas em participar neste projeto, recebendo o Ciberdúvidas presencialmente ou à distância, poderão contactar os responsáveis pelo projeto por correio eletrónico: ciberduvidas@iscte-iul.pt
Esta semana, destacamos o vídeo 33 com a resposta à dúvida colocada por um estudante do Instituto Politécnico de Lisboa:
Como se escreve e pontua a abreviatura de, por exemplo, doutor/a ou senhor/a?
A resposta, dada pelo consultor Carlos Rocha, pode ser consultada no vídeo disponível aqui e refere que, no caso das abreviaturas, não há regras específicas para a sua formação. Por exemplo, na abreviatura de doutora, escrevemos Dr.ª mas atualmente já é possível escrever Dra. – e Excelentíssimo e Excelentíssima pode ser Exmo. e Exma., mas o uso clássico é Ex.mo e Ex.ma.
Na rubrica Ciberdúvidas Responde, destacamos, no episódio 38, a resposta à seguinte questão:
O que são orações subordinadas substantivas?
Assista a este vídeo para saber a resposta, dada pela consultora Carla Marques, que refere que as orações substantivas surgem na frase no mesmo espaço do nome ou de um sintagma nominal.
Mais informações e fonte da imagem aqui.