Na rubrica Artigos, destacamos um texto:
i. O artigo «Há pessoas que marcam a língua», em que Inês Gama reflete sobre o caso das palavras que derivam de nomes próprios – e «guilhotina não é a única palavra presente nos dicionários portugueses cuja origem está relacionada com um nome próprio de alguém.» Artigo aqui.
Na Montra de Livros, Carlos Rocha destaca a obra História Global da Literatura Portuguesa, organizada por Annabela Rita, Isabel Ponce de Leão, José Eduardo Franco e Miguel Real, que propõe «uma visão diferente e aberta da literatura portuguesa, na perspetiva das trocas culturais com outros espaços, da Idade Média à contemporaneidade.» Carlos Rocha destaca ainda neste artigo que, «perante a diversidade das épocas abordadas e das intertextualidades identificadas, a que se associam estilos muito diferentes na abordagem dos temas, esta História Global pode afigurar-se surpreendentemente acessível à consulta de um público minimamente familiarizado com os estudos literários e com a história da cultura. Por convidar a abrir fronteiras, é também um empreendimento louvável, quando se pensa que nos últimos anos as sociedades e os Estados parecem retomar visões nacionalistas e maniqueístas das vidas humanas.»
Na rubrica Consultório, que permite que os consulentes façam perguntas aos especialistas do Ciberdúvidas – mas verificando primeiro se não existe já uma pergunta que tenha sido feita anteriormente e que responda a essa dúvida –, destacamos, esta semana, quatro questões:
i. Uma pergunta sobre «Modificador do advérbio: “aqui, onde vivo…”», cuja resposta, que pode ser lida aqui, analisa a função sintática de modificador do advérbio com valor explicativo desempenhada por uma oração relativa introduzida pelo advérbio «onde».
ii. Uma pergunta sobre «Pronomes relativos e verbo servir», que, no caso das construções apresentadas, se comporta como um verbo transitivo direto. Resposta neste artigo.
iii. Uma pergunta sobre «uma enumeração vicentina», nos versos referentes a uma fala da personagem Brísida Vaz. A resposta, que pode ser lida aqui, analisa os traços eufóricos atribuídos ao Anjo, como uma estratégia argumentativa orientada para o convencer a salvar essa personagem.
iv. Uma pergunta sobre «outros» vs. «os outros» em duas construções em que o complemento do nome é introduzido pela preposição «de» contraída com o artigo definido «os» ou não contraída com esse artigo – sendo ambas as construções possíveis, como se pode ler nesta resposta.
No âmbito da intenção de alargamento da ação do Ciberdúvidas nas redes sociais, foi lançado, como os sócios da APP já sabem, O Ciberdúvidas Vai às Escolas.
Este novo projeto leva o Ciberdúvidas às escolas onde se ensina a língua portuguesa, em Portugal e no mundo. Aí, de forma presencial ou à distância, um consultor do Ciberdúvidas esclarece, ao vivo e em direto, as dúvidas que os alunos têm relacionadas com questões gramaticais.
Estas sessões são gravadas em formato vídeo e serão divulgadas, posteriormente, nas redes sociais do Ciberdúvidas, no formato de vários pequenos vídeos (ou reels), que dão a conhecer o esclarecimento dado a cada uma das dúvidas apresentadas, de modo a que outros alunos e professores possam ter acesso aos conhecimentos envolvidos, para esclarecer dúvidas ou sistematizar conhecimentos.
As escolas interessadas em participar neste projeto, recebendo o Ciberdúvidas presencialmente ou à distância, poderão contactar os responsáveis pelo projeto por correio eletrónico: ciberduvidas@iscte-iul.pt
Esta semana, destacamos o vídeo 16 com a resposta à dúvida colocada por um estudante da Escola Secundária Fernando Namora (Condeixa-a-Nova): «Qual a forma correta «é necessário autorização» ou «é necessária autorização»?
A resposta, dada pela consultora Carla Marques, pode ser consultada neste vídeo e destaca as duas perspetivas possíveis: a situação típica em que o adjetivo fica invariável, ou em que se pode fazer a concordância, em situações pouco normativas.
Na rubrica Ciberdúvidas Responde, destacamos, no episódio 21, a resposta à seguinte questão: Qual é a expressão correta: «votou dez por cento da população» ou «votaram dez por cento da população»?
Assista a este vídeo para saber a resposta, dada por Fernando Pestana.
Mais informações e imagem aqui.